sábado, 9 de setembro de 2023

Nossa Senhora da Anunciada - Forte de Santiago do Outão - Estuário do Sado

O Forte de Santiago do Outão ou Forte do Outão, localiza-se na barra norte do rio Sado, no Distrito de Setúbal.
Integrou, no passado, a linha defensiva do trecho do litoral que, no século XVII, se estendia de Albarquel a Sesimbra, complementando a defesa da importante povoação marítima de Setúbal.
Esta fortificação marítima combina elementos da arquitectura militar tardo-medieval (abaluartada), gótica e maneirista, acompanhando a evolução da artilharia.
Apresenta planta poligonal irregular (orgânica) onde se inscreve a torre medieval de três pavimentos, apresentando janelas de sacada e balcões com mata-cães nos cunhais.

Montijo - Calçada


Montijo - batente



Montijo - Painel publicitário em azulejos "Águas Carvalhelhos"



Montijo - batente


Montijo - Pintura mural (tauromaquia)




Montijo - Monumento aos combatentes do ultramar








Montijo - Rotunda das portas da cidade


A rotunda das portas da cidade situa-se junto à Circular Externa do Montijo. 
No seu interior, possui uma escultura monumental (14metros de altura), em betão branco da autoria do arquitecto Nuno Teotónio Pereira e da escultora Irene Buarque.
Trata-se de um pórtico que tem como referência os tradicionais arcos nas entradas das cidades. Segundo a intenção dos autores, expressa o lema “Montijo – Uma cidade de portas abertas” e pretende dar as boas vindas aos visitantes, demonstrando hospitalidade e acolhimento franco sem reservas.
Esta rotunda foi inaugurada em 14 de agosto de 2001.

Montijo - Ermida de S. Sebastião


Montijo - Quartel da PSP



Montijo - Escultura "Musas das Artes"



A escultura "Musa das Artes" está localizada numa das paredes exteriores do Cine-Teatro Joaquim d’Almeida
Executada por Martins Correia e José Farinha, em 1957, é uma escultura em bronze que associa o "Talento" às "Artes".
As cinco figuras femininas representam as musas inspiradoras, cada uma delas com o seu atributo:
     - O Teatro apresenta a máscara;
     - A Poesia segura o pergaminho;
     - A Dança, dança;
     - A Música toca lira;
     - O Talento ostenta a estrela do sucesso.

Montijo - Cine-teatro Joaquim d'Almeida


Montijo - Edificio nº 4 da rua Joaquim d'Almeida


Montijo - Rua Joaquim d'Almeida


Montijo - Galeria Municipal




Montijo - Frente Ribeirinha do Montijo





Montijo - Edifício nº 15-17 da rua Conde do paço Vieira




Montijo - Edificio nº 18-20 da Rua Miguel Pais


Montijo - Antiga estação fluvial



Montijo - Moinho de maré do cais








O Moinho do Cais localiza-se na frente ribeirinha, junto ao antigo Cais das Faluas
O documento mais antigo que se conhece sobre este moinho data de 1645. Pressupõe-se que o moinho tenha sido mandado edificar pela Ordem Militar de Santiago, como atesta o lintel da porta com a representação das armas desta mesma Ordem. 
Devido ao seu estado de degradação, este moinho de maré foi recontruido e inaugurado pela Câmara do Montijo em 29 de junho de 2005. 
A reconstrução respeitou a sua tipologia e a sua funcionalidade. Assim, foram reaproveitadas as cantarias originais, 
O edifício é constituído por um piso de planta rectangular com seis moendas e uma ampla caldeira, terá sido um dos maiores equipamentos moageiros de Aldeia Galega,
A laboração do moinho decorre no período de baixa-mar, o processo é iniciado a cada ciclo de marés. As marés regulavam o funcionamento do moinho e as horas de trabalho do moleiro, nos períodos de inactividade, o moleiro, dedicava-se às tarefas de limpeza e manutenção do moinho.
Assim, quando a maré sobe, a água entra pela comporta para a caldeira do moinho, enchendo-a; quando a maré começa a vazar, a comporta é fechada, mantendo o nível de água atingido na maré-alta.
O funcionamento do moinho inicia-se quando a maré diminui a um nível abaixo do rodízio, a diferença entre o nível da água na caldeira e do rio faz funcionar o moinho através da força da gravidade;